De forma a assinalar o Dia Nacional da Psicologia, partilhamos algumas estratégias para evitar a SÍNDROME DE BURNOUT. Esta define-se por exaustão emocional, despersonalização e perda de realização pessoal, ou seja, um esgotamento físico, mental e psíquico, associado ao stresse no trabalho.
À partida, esta síndrome parece estar mais relacionada com profissões que implicam o contacto diário com pessoas e que lidam com muita pressão – como enfermeiros, médicos, assistentes sociais, polícias, psicólogos, bombeiros ou professores, porque exigem uma elevada responsabilidade mas, sobretudo, um enorme envolvimento emocional.
- Mas pode afetar trabalhadores de todas as áreas, independentemente da idade, por haver níveis elevados de stresse ou até de excesso de trabalho!
- Apesar de todas as atividades profissionais envolverem stresse, o problema surge quando o nível é demasiado elevado, devido a fatores diversos como sobrecarga de trabalho, exigências contraditórias, má gestão, falta de apoio de chefias e colegas, assédio, competitividade, objetivos difíceis de alcançar, falta de reconhecimento e de incentivo, más condições de trabalho, entre outros.
Tratar o burnout implica melhorar as circunstâncias e condições que o originam, como a revisão das condições de trabalho e das relações profissionais. Muitas vezes, é necessária uma retirada temporária (ou definitiva), uma reorganização do trabalho, um investimento em outros interesses pessoais, promover e retomar o contacto com a família e amigos.
→ Aos primeiros sintomas é crucial consultar um médico, até porque, frequentemente, é necessária farmacoterapia e psicoterapia, sobretudo quando há depressão!
Como evitar o burnout:
- Saber quando parar e descansar;
- Nem todos temos o mesmo ritmo e aguentamos a mesma pressão.
- Descobre qual o teu ritmo e respeita o teu corpo e mente.
- Ter manhãs e noites nutritivas e calmantes;
- Alimentação saudável é fundamental.
- Nutrir as nossas adrenais, o nosso cérebro e cuidar do nosso intestino para que seja segregada serotonina e diminua o cortisol.
- Planear tempo para cada um de nós;
- Encontrar tempo para fazer coisas que gostamos, em sossego.
- Fazer pausas ao longo do dia;
- Trabalhar muitas horas seguidas não é o mais produtivo. A tua atenção flutua ao longo do tempo e deves respeitar essas flutuações. 3h seguidas a trabalhar é o limite.
- Dormir 7-9h por dia;
- Dormir é essencial. É durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas. Durante este momento, é possível repor energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis.
- Estabelece limites claros;
- Por vezes, em contexto de trabalhos, tendemos a deixar arrastar algumas situações, aceitamos passivamente determinadas funções e tarefas, que nos podem gradualmente esgotar. Deves ter em atenção isto.
- Passa tempo na natureza, na rua;
- Luz artificial e muitas horas passadas ao ecrã podem provocar problemas oculares e dores de cabeça. Tenta aproveitar mais o tempo na rua, fora dos ecrãs.
- Não trabalhes horas excessivas;
- Trabalhar constantemente horas a mais leva a uma maior fadiga e a acumulação de fadiga leva ao burnout.
- Constrói bons hábitos digitais;
- Maus hábitos digitais provocam redução de produtividade. Limpa o teu e-mail, reduz a receção de spam/ lixo, completa uma tarefa de cada vez, não deixes tarefas a meio para iniciar uma nova, planeia o teu dia numa agenda e aprende a lidar com o outlook e microsoft office para uma melhor gestão.
- Nem todos temos o mesmo ritmo e aguentamos a mesma pressão.
APLICA ALGUMAS DESTAS ESTRATÉGIAS?
ESTÁ NA HORA DE MUDAR, PELA SUA SAÚDE
